Labirinto
Venero o labirinto da minha alma que chora
é como um poço que suco esvaza direito ao húmus
negro, sensual, cheio de pus
é como árvore centenária
raízes a sugarem a terra em busca de seu jus
arrebatadora, qual sequóia, face à luz
é como teia de aranha que me atiça
onde me espraio e me seduz
baça, angular, como uma cruz